Um indivíduo é colocado num quarto escuro e levado a observar um ponto luminoso fixo. Em plena escuridão, as percepções visuais perdem o seu quadro de referência habitual o ponto luminoso parece deslocar-se: é o fenómeno da ilusão autocinética.
Pede-se então ao sujeito que faça um estimativa do deslocamento do ponto. Ele formula uma série de estimativas que pouco se estabilizam em torno de uma estimativa que corresponde à sua norma pessoal, norma que ele tenderá a reproduzir noutras tentativas. Essa norma pessoal pode apresentar grandes diferenças das estimativas dos outros sujeitos. Isto porque, numa segunda fase, quando as normas pessoais forem assim fixadas, cada sujeito é colocado diante das estimativas dos outros e todos exprimem as suas estimativas em voz alta.
Nessa situação, as interacções dos membros acarretam uma modificação progressiva das estimativas de cada um dos indivíduos, que abandonam as suas próprias normas pessoais para estabelecerem com os outros uma norma de grupo. Durante a experiência, o sujeito toma consciência de um desvio entre as suas próprias estimativas e as dos outros membros do grupo. Sente um mal-estar que o leva pouco a pouco a reduzir o desvio através de um processo de ajustamento recíproco. As diferenças são progressivamente reduzidas e constitui-se uma norma para o conjunto do grupo. Cada indivíduo reduz assim a incerteza e encontra maior segurança num julgamento comum. A norma é a fonte da estabilidade.
Se existe no grupo uma pessoa cuja competência ou posição é reconhecida pelos membros do grupo, a norma do mesmo tenderá a fixar-se em torno da avaliação dessa pessoa. Nesse caso, há ajustamento em torno da sua posição. A sua norma individual torna-se um ponto de referência numa situação em que a ausência de indicações cria um mal-estar.
A norma é um processo de redução da incerteza. Uma posição comum adoptada a partir de um consenso tem um efeito mais tranquilizador do que a percepção de diferenças de desvios. Uma vez estabelecida a norma do grupo, torna-se difícil desviar-se dela: o indivíduo deve conformar-se.
Pede-se então ao sujeito que faça um estimativa do deslocamento do ponto. Ele formula uma série de estimativas que pouco se estabilizam em torno de uma estimativa que corresponde à sua norma pessoal, norma que ele tenderá a reproduzir noutras tentativas. Essa norma pessoal pode apresentar grandes diferenças das estimativas dos outros sujeitos. Isto porque, numa segunda fase, quando as normas pessoais forem assim fixadas, cada sujeito é colocado diante das estimativas dos outros e todos exprimem as suas estimativas em voz alta.
Nessa situação, as interacções dos membros acarretam uma modificação progressiva das estimativas de cada um dos indivíduos, que abandonam as suas próprias normas pessoais para estabelecerem com os outros uma norma de grupo. Durante a experiência, o sujeito toma consciência de um desvio entre as suas próprias estimativas e as dos outros membros do grupo. Sente um mal-estar que o leva pouco a pouco a reduzir o desvio através de um processo de ajustamento recíproco. As diferenças são progressivamente reduzidas e constitui-se uma norma para o conjunto do grupo. Cada indivíduo reduz assim a incerteza e encontra maior segurança num julgamento comum. A norma é a fonte da estabilidade.
Se existe no grupo uma pessoa cuja competência ou posição é reconhecida pelos membros do grupo, a norma do mesmo tenderá a fixar-se em torno da avaliação dessa pessoa. Nesse caso, há ajustamento em torno da sua posição. A sua norma individual torna-se um ponto de referência numa situação em que a ausência de indicações cria um mal-estar.
A norma é um processo de redução da incerteza. Uma posição comum adoptada a partir de um consenso tem um efeito mais tranquilizador do que a percepção de diferenças de desvios. Uma vez estabelecida a norma do grupo, torna-se difícil desviar-se dela: o indivíduo deve conformar-se.