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Eu nos contextos (sociais)

Como animais sociais que somos, temos esta necessidade de aceitação por parte dos outros, o que, por vezes, não acontece.
A sociedade criou regras para que possamos ser aceites e sentir-nos integrados. Ela define tantas coisas chatas que sem isso a nossa vida certamente seria melhor. Por exemplo, as pessoas à nossa volta procuram determinar o tipo de pessoa com quem devemos namorar, viver ou até casar... Afinal, onde que está o limite de tudo?Está claro que limites têm de ser definidos, pois esperar a aprovação dos outros para qualquer coisa destrói a nossa originalidade. O grande objectivo é criar uma multidão una, clones com regras de boas maneiras incutidas no cérebro.
Na minha opinião, todos temos o direito de nos expressar livremente, de sermos nós próprios. Eu vivo a minha vida e só comecei realmente a tê-la a partir do momento em que deixei de me preocupar com o que as pessoas pensavam a meu respeito. A minha vida é minha, e gosto de a viver à minha maneira e de a partilhar com os meus microssistemas mais queridos.
Em suma, não quero com isto dizer que cada indivíduo deve agir conforme bem entender mas sim que a sociedade necessita de adoptar uma posição mais abrangente e uma mente aberta. O nosso comportamento é regido pelos contextos em que estamos inseridos, pelas pessoas que nos rodeiam. Como dizem, quando perdemos o direito de ser diferentes, perdemos o privilégio de ser livres.