Eu com os outros
Se há algo de que gosto realmente é que as pessoas que fazem parte da minha caminhem comigo, lado a lado, não só porque é muito melhor ir descobrindo o futuro em simultâneo, mas também porque permite que me dêem a mão quando preciso e que eu lhes dê a minha quando elas precisam.
Caminhar assim dá-nos também a liberdade de olhar apenas em frente quando precisamos de nos concentrar em nós próprios, ou seja, sem ninguém a interferir.
Não gosto que andem à minha frente, e muito menos atrás ; dificulta o olhar nos olhos, pode até ser perigoso, porque quem olha para trás deixa de ver o que tem à frente.
Caminhar assim dá-nos também a liberdade de olhar apenas em frente quando precisamos de nos concentrar em nós próprios, ou seja, sem ninguém a interferir.
Não gosto que andem à minha frente, e muito menos atrás ; dificulta o olhar nos olhos, pode até ser perigoso, porque quem olha para trás deixa de ver o que tem à frente.
"Todo o ser humano é um texto que deve ser lido". Percebo agora que quando encaramos uma pessoa, tal como acontece com os livros, da qual, num primeiro contacto, apreciamos, o nosso comportamento para com essa pessoa. Contudo, é necessário ir mais além, nunca confiar totalmente nas sinopses. Pessoalmente prefiro começar logo a “lêr”.
No entanto, esta segunda leitura nem sempre é fiel ao conteúdo. Há sempre algo mais: figuras de estilo, simbologias, linguagem subentendida e muitas reticências ocultadas. Interpretar esse texto humano é o que me fascina. Saber, por exemplo, que o que a pessoa diz não reflete, necessariamente, o que ela sente e que o que ela mostra, os sentimentos, são resultado de reações incríveis, excitação de um dos órgãos dos sentidos. É preciso entender muito mais do que o significado das palavras para ler o texto apresentado pelo ser humano, uma vez que página a página folheamos as pessoas, algumas marcadamos com marca-páginas, outras deixamos para ler melhor posteriormente, outras ainda nos dão sono… Posto isto, podemos, então, dizer, verdadeira leitura consiste em ser capaz de lêr nas entrelinhas.
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Sandie
Eu nos contextos (sociais)
Como animais sociais que somos, temos esta necessidade de aceitação por parte dos outros, o que, por vezes, não acontece.
A sociedade criou regras para que possamos ser aceites e sentir-nos integrados. Ela define tantas coisas chatas que sem isso a nossa vida certamente seria melhor. Por exemplo, as pessoas à nossa volta procuram determinar o tipo de pessoa com quem devemos namorar, viver ou até casar... Afinal, onde que está o limite de tudo?Está claro que limites têm de ser definidos, pois esperar a aprovação dos outros para qualquer coisa destrói a nossa originalidade. O grande objectivo é criar uma multidão una, clones com regras de boas maneiras incutidas no cérebro.
Na minha opinião, todos temos o direito de nos expressar livremente, de sermos nós próprios. Eu vivo a minha vida e só comecei realmente a tê-la a partir do momento em que deixei de me preocupar com o que as pessoas pensavam a meu respeito. A minha vida é minha, e gosto de a viver à minha maneira e de a partilhar com os meus microssistemas mais queridos.
Em suma, não quero com isto dizer que cada indivíduo deve agir conforme bem entender mas sim que a sociedade necessita de adoptar uma posição mais abrangente e uma mente aberta. O nosso comportamento é regido pelos contextos em que estamos inseridos, pelas pessoas que nos rodeiam. Como dizem, quando perdemos o direito de ser diferentes, perdemos o privilégio de ser livres.
A sociedade criou regras para que possamos ser aceites e sentir-nos integrados. Ela define tantas coisas chatas que sem isso a nossa vida certamente seria melhor. Por exemplo, as pessoas à nossa volta procuram determinar o tipo de pessoa com quem devemos namorar, viver ou até casar... Afinal, onde que está o limite de tudo?Está claro que limites têm de ser definidos, pois esperar a aprovação dos outros para qualquer coisa destrói a nossa originalidade. O grande objectivo é criar uma multidão una, clones com regras de boas maneiras incutidas no cérebro.
Na minha opinião, todos temos o direito de nos expressar livremente, de sermos nós próprios. Eu vivo a minha vida e só comecei realmente a tê-la a partir do momento em que deixei de me preocupar com o que as pessoas pensavam a meu respeito. A minha vida é minha, e gosto de a viver à minha maneira e de a partilhar com os meus microssistemas mais queridos.
Em suma, não quero com isto dizer que cada indivíduo deve agir conforme bem entender mas sim que a sociedade necessita de adoptar uma posição mais abrangente e uma mente aberta. O nosso comportamento é regido pelos contextos em que estamos inseridos, pelas pessoas que nos rodeiam. Como dizem, quando perdemos o direito de ser diferentes, perdemos o privilégio de ser livres.
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Sandie
Biografia - Urie Bronfenbrenner
Jacques Jacob Bronfenbrenner nasceu em Cherson (Kherson), na Ucrânia, em 1883. De 1902 até 1906, estudou na Universidade Imperial de Odessa. Ele era um membro do Partido Social-Revolucionário e um seguidor de Leon Trotsky. Na revolução de 1905, foi entre a população civil que apoiou a rebelião da Frota do Mar Negro Imperial, que foi imortalizada por Sergei Eisenstein no filme "O Encouraçado Potemkin". Preso pelo regime czarista, Bronfenbrenner fugiu do Império Russo e encontrou paz como um estudante no Instituto Pasteur em Paris (1907-1909).
Enquanto esteve em Paris, trabalhou nos laboratórios de Elie Metchnikoff (Ilya Ilich Mechnikov, 1845-1916), que ganhou o Prémio Nobel em 1908 pela descoberta da fagocitose, com outros cientistas russos emigrados, nomeadamente Alexandre Besredka.
Grande parte das pesquisas do laboratório Bronfenbrenner inicial foi baseado em descobertas fundamentais Besredka em terapias antivirais. O "Iakov" de sua juventude tornou-se "Jacob", mas ele também se tornou conhecido como "Jacques, em Paris, e manteve esta versão como seu primeiro nome.
Enquanto esteve em Paris, trabalhou nos laboratórios de Elie Metchnikoff (Ilya Ilich Mechnikov, 1845-1916), que ganhou o Prémio Nobel em 1908 pela descoberta da fagocitose, com outros cientistas russos emigrados, nomeadamente Alexandre Besredka.
Grande parte das pesquisas do laboratório Bronfenbrenner inicial foi baseado em descobertas fundamentais Besredka em terapias antivirais. O "Iakov" de sua juventude tornou-se "Jacob", mas ele também se tornou conhecido como "Jacques, em Paris, e manteve esta versão como seu primeiro nome.
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Biografia - Wilhelm Wundt
Wilhelm Maximilian Wundt (Neckarau, 16 de agosto de 1832 Großbothen, 31 de Agosto de 1920) foi um médico, filósofo e psicólogo alemão. É considerado um dos fundadores da moderna psicologia experimental junto com Ernst Heinrich Weber (1795-1878) e Gustav Theodor Fechner (1801-1889).Entre as contribuições que o fazem merecedor desse reconhecimento histórico estão criação do primeiro laboratório de psicologia no Instituto Experimental de Psicologia da Universidade de Leipzig (Lipsia) na Alemanha em 1879 e a publicação de Principles of Physiological Psychology/Princípios de Psicologia Fisiológica em 1873 onde afirmava textualmente que seu propósito, com o livro, de demarcar um novo domínio da ciência.
Os estudos feitos por Wundt foram férteis e abundantes. À medida que a ciência se desenvolvia o laboratório e as publicações de seus integrantes tornava-se mais produtivo.E com isso surgiram várias ramificações, dando assim origem a novas tendências que se estruturaram ao longo do século XX, as quais foram: O Estruturalismo, O Funcionalismo, O Behaviorismo e a Psicanálise. Cada uma dessas escolas caracterizou-se pela sua definição de psicologia, pelos seus conteúdos e pelos métodos que empregavam no decorrer de suas actividades.
Os estudos feitos por Wundt foram férteis e abundantes. À medida que a ciência se desenvolvia o laboratório e as publicações de seus integrantes tornava-se mais produtivo.E com isso surgiram várias ramificações, dando assim origem a novas tendências que se estruturaram ao longo do século XX, as quais foram: O Estruturalismo, O Funcionalismo, O Behaviorismo e a Psicanálise. Cada uma dessas escolas caracterizou-se pela sua definição de psicologia, pelos seus conteúdos e pelos métodos que empregavam no decorrer de suas actividades.
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Biografia - Sigmund Freud
Sigmund Freud (nascido Sigismund Schlomo Freud a 6 de maio de 1856 — 23 de setembro de 1939) foi um médico, neurologista austríaco e judeu, fundador da psicanálise. Freud nasceu em Freiberg, Morávia, na época pertencente ao Império Austríaco; actualmente a região é denomimada Příbor, na República ChecaFreud iniciou os seus estudos pela utilização da hipnose como método de tratamento para pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para os seus outros conceitos, como o do inconsciente. Freud também é conhecido pelas suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, assim como as suas técnicas terapêuticas. Ele abandonou o uso de hipnose em pacientes com histeria, em favor da interpretação de sonhos e da livre associação, como fontes dos desejos do inconsciente. Freud, as suas teorias e os seus tratamentos foram controversos em Viena no século XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. As suas ideias são frequentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contínuo debate ao redor delas no uso como tratamento científico e médico.
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Sandie
Biografia - John Watson
John Broadus Watson nasceu em um sítio próximo a Greenville, na Carolina do sul, onde frequentou os primeiros anos de estudo em uma escola que possuía apenas uma sala. Sua mãe era extremamente religiosa, ao contrário do pai. O velho Watson bebia muito, era violento e mantinha muitas relações extraconjugais. Ele raramente conseguia manter um emprego fixo, por isso a família vivia a beira da pobreza, subsistindo à custa da produção de sítio. Alguns vizinhos os desprezavam, enquanto outros sentiam pena deles. Quando Watson estava com 13 anos, seu pai fugiu com outra mulher e nunca mais voltou. Watson jamais o perdoou por isso, e anos mais tarde, quando se tornou rico e famoso, seu pai foi procurá-lo em Nova York, mas Watson não quis vê-lo. Na infância e na adolescência, Watson era descrito como delinquente. Ele mesmo se dizia preguiçoso e desobediente, e suas notas na escola eram apenas suficientes para passar de ano. Os professores consideravam-no indolente, sempre propenso a discussões e, às vezes incontrolável. Duas vezes envolveu-se em brigas e foi preso, em uma das ocasiões, por atirar dentro dos limites urbanos. Contudo, 16 anos matriculou-se na Furman University, em Greenville, afiliada a igreja Batista, disposto a tornar-se pastor, como prometera à mãe. Estudou filosofia, matemática, latim e grego, planejando entrar no seminário teológico depois de se formar em Furman.
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